10 de fevereiro de 2010

A Realidade a nossa frente



“Aí, mas porque raio é que a stora teve que nos mandar fazer mais um trabalho? Ainda por cima sobre um povo e a sua cultura, no que é que isto nos vai ajudar a comprender a matéria? Só mais um trabalho estupido”.
É VERDADE, este foi o meu primeiro pensamento, um pensamento infantil, um pensamento inócuo. Não tenho medo de o dizer, porque sei que errei mas tambem sei que aprendi com esta atitude incompreensivel.

Ou a Filosofia vale ou não vale a pena
Se vale, deveis Filosofar
Se não vale, tendes que mostrar que não vale
Pelo que tereis de filosofar também
De uma forma ou de outra
Há que Filosofar

Eram quinze horas e eu estava em frente ao computador a pesquisar, a pesquisar sem rumo até que encontrei um povo, um povo que vinha ao encontro do meu pensamento.
Fui ao famoso motor de busca e escrevi “Povo pigmeu”, li e reli toda a informação até ganhar a confiança necessária para começar a redigir o meu trabalho.
O povo pigmeu é conhecido pela sua baixa estatura ,a sua religião não é muito uniforme
entre todos, mas crêem num Ser Supremo criador, que se personifica no Deus da selva, do céu e do além. Este povo é alvo de preconceito, de escravidão e por vezes de canibalismo dos povos Banto.
Os pigmeus tem como valor primordial a Natureza, esta para eles é uma mãe amorosa que os acolhe, nutre e protege. Pigmeu, é um povo que luta pela sua sobrevivência, e diferente da maioria dos homens este só extrai da natureza o que é preciso para garantir a sua sobrevivência. Apesar de não ser um povo industrializado é um povo tão inteligente ou até mais do que qualquer outo, pois este tem a consciência de que todos nos devemos preservar a natureza e que prejudicando-a estaremos a prejudicarmo-nos a nós mesmos. Depois deste acumular de informações comecei a reflectir questionando-me: Será que me enquadraria bem neste povo? A sua pirâmide de valorativa será identica a nossa? Hoje em dia , infelizmente não damos o devido valor a nossa mãe Natureza, é ela que nos fornece tudo do que mais necessitamos mas nós, seres insignificantes em vez de a preservarmos, destruia-mo dia a após dia, ano após ano. Vivemos num mundo de consumo excessivo.

“A Natureza é o unico livro que oferece um conteudo valioso em todas as suas folhas”

Johann Goethe


Venero este povo pelo facto da Natureza ocupar o topo da sua pirâmide valorativa, mas penso que não me ia adptar ao seu modo de vida, aos seus costumes, pois de acordo com a teoria das necessidades de Maslow a base da minha piramide já esta concedida, as necessidades Fisiológivas e as necessidades de segurança estao presentes no meu dia-a-dia, por esse mesmo facto que caso muda-se neste momento para um povo pigmeu ia ter dificuldades na adaptação principalmente por causa da falta das necessidades básicas.
Depois de concluir este trabalho percebi mais uma vez, tal como no inicio desta caminhada filosófica que devemos manter o nosso espiríto de curiosidade, questionando-nos acerca das infimas e insignificantes coisas.
Beatriz, nº1

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