26 de dezembro de 2009

Força e vontade é o que é preciso!

A força e a vontade movem o mundo. Porque sem força o Homem não avança e sem vontade não há simplesmente força para a avançar.
Enchemos o peito de força e somos os maiores, quando a vitória canta mais alto, quando não há motivos perdidos, nem memórias choradas. Aí rimos, saltamos somos estranhamente movidos pelo poder da felicidade, que nos penetra de tal maneira, sem nos fazer pensar em cair ou nos que caíram.
Era tudo perfeito, se esta vida fosse só feita destes momentos. Não haveria nem depressões, nem pessoas falhadas, não haveria fracos nem fortes, vitoriosos e derrotados. O mundo seria assim, o mundo na mesma, mas de certa forma muito mais igual!
Mas a ofuscante verdade, é que o Homem falha, caí, chora, sente dor, medo, pavor e solidão, morre. É impulgante como falhar, produz pessoas tão frustradas, que não acreditam naquilo que são, nem na força que têm, mas é assim...
Porque quando caímos, porque quando somos magoados, porque quando perdemos, porque quando falhamos, é tão difícil levantar. É tão difícil inspirar e conter o choro. É tão difícil que esse tal poder da felicidade regresse.
As pessoas depositam em nós expectativas e sonhos, e quando não somos capazes de os concretizar? E o quando as nossas forças não são assim tão poderosas?
Os Homem fortes são aqueles que caíram e se ergueram, são aqueles que lutaram, caíram, mas voltaram a lutar com ainda mais força! É na força que está o poder do Homem!

16 de dezembro de 2009

Voltei

Olho-me ao espelho. O sorriso desaparece. Noto um ar de cansaço, os meus olhos negros de olheiras. Não me reconheço. Vejo uma pessoa triste, cansada, acabada. Completamente desmoronada.

Penso e reflicto sobre esta dolorosa imagem e interrogo-me se era isto que tinha em vista para mim. Não. Nunca me passou pela cabeça chegar a este ponto. Acabei por destruir aquilo que de bom ainda me restava. O mundo fechou-se para mim. Perdi a noção dos meus actos e errei, errei e voltei a errar. Estou abalada.

Sempre fiz da vida o que quis, mas tudo mudou repentinamente. Fui egoísta e perdi aqueles que mais amava. Só aí me apercebi da falta que me faziam. Fiquei sozinha no mundo. E foi isto, foram as minhas atitudes narcisistas que me levaram ao fundo.

Olhei-me ao espelho, dei por mim. Caí em mim. Aprendi a dar valor ao importante e a desvalorizar o insignificante. Aprendi a viver. Conheci a vida, disse-lhe um Olá. Renasci num novo ser, num novo eu. Num ser melhor, mais consciente, mais humilde, mais transparente. Descobri-me, reconquistei-me. Reconquistei quem mais amava. Reconquistei o mundo. Voltei a ser eu, voltei!

15 de dezembro de 2009

" A acção humana inscreve-se na pluralidade"

O Homem vive em comunidade com o outro e as instituições, é criado em comunidade, o que vai reflectir nos seus actos e acções. O outro é crucial nestas decisões, é ele quem nos julga e é a sua presença que nos faz reflectir sobre nós mesmos, a analisarmo-nos e a corrigir os nossos actos e o olhar que nos desenvolve é o agente, o formador do nosso eu, em parte, é o motivador do sentido das nossas acções. E temos as instituições, integrar-se em instituições que protegem o individuo, promovem a sua formação e estabelecem uma ordem e um equilíbrio, sem os quais a existência e o bem-estar individuais seriam deveras comprometidos. Instituições deriva da palavra "stat", prsente em estar e estabilidade e aplica-se a algo que se mantém e equilibra. Exemplos destas instituições são os lares, os hospitais, a segurança privada, etc. São estas as acções humanas que nos distingue e diferencia do outro. As acções humanas contêm uma rede conceptual da acção, onde se encontram o agente, que é aquele que pratica a acção, existe uma intenção, que será o porque da acção, o propósito e o motivo, que se liga ao "para que" da intenção, a causa da intenção. Podemos considerar as acções humanas ou actos humanos aquilo que o Homem faz conscientemente, voluntariamente e intencionalmente. São diversas estas acções, por isso é que se diz que se inscreve no campo da pluralidade.
O Homem é o único ser vivo que é capaz de agir. Todos os outros reagem, embora, por vezes, as suas acções ou actos sejam de base biológica. Podemos assim dizer que o Homem é o único ser com a capacidade de ser livre, ele age, ele pensa, ele pondera e acima de tudo possui a responsabilidade, o que é um factor importante para a procura da liberdade. O Homem é livre de escolher as suas acções, e liberdade não implica apenas sabermos distinguir o bem do mal, o justo do injusto, mas também sobretudo agir em função de valores em que nós próprios escolhemos e acreditamos. O Homem define-se pelo agir, pela sua liberdade de escolher o seu caminho, de ponderar e escolher as suas possibilades, pelo arriscar, ao contrário do animal que age por instinto.
O tal dito Homem não era capaz de tais coisas sem o tal chamado de determinismo. Diz-se determinismo, uma teoria filosófica, que se suheita, tal como os demais da Natureza, o carácter fixo e inalterável das leis. Há vários formas assumidas de determinismo, e em todas elas, o Homem aparece sem vontade própria pelo que não pode ser o verdadeiro actor dos seus actos. O Homemé uma realidade em aberto, é uma realidade continuada, isto é, é um "artifície de si mesmo" . O Homem é um criador, um verdadeiro mago do Mundo.
A marca da Humanidade são a cultura, as tradições, costumes, mas principalmente a cultura, e é esta que também nos diferencia e nos distingue do outro.


Samuel Martins

Será que temos condições para tomarmos decisões verdadeiramente livres?

Na minha opinião, existem condições para podermos tomar decisões verdadeiramente livres. Contudo, se essas decisões envolverem incomprimento das leis estabelecidas pelo país onde se habita esses actos poderão ter consequências.
Além disto, é importante frisar que o facto de possuirmos liberdade não significa fazer tudo aquilo que nos apetece, mas confere-nos a possibilidade de optar entre certas actos podendo estes ser correctos ou incorrectos.
Em suma, acho que temos condições para tomarmos decisões livres embora estas possam ter consequências, pois a nossa liberdade é sempre condicionada par diversos factores, LIBERDADE EXIGE RESPONSABILIDADE.

Excerto de "Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes"

"Desejo que você não tenha medo da vida,
tenha medo de não a viver.
Não há céus sem tempestades,
Nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio, quem usa as derrotas para o alcançar.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para a irrigar.
As pessoas frágeis usam a força,
as fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una sonhos à disciplina.
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Debata ideias.
Lute pelo que ama"

Augusto Cury

A Vida

Para mim a vida significa a oportunidade que cada um tem para mostrar a sua individualidade, uma tela para pintarmos usando cores ao nosso gosto e divertindo-nos o mais que puderermos.


Para isso, devemos ser fiel aos nossos princípios e respeitar o princípios dos outros. Esta oportunidade pode ser aproveitada de várias formas, para mim vejo-a como sendo um jogo, onde os participantes procuram o grande prémio, realizar os seus sonhos. No entanto, nem sempre atingimos o objectivo, ou porque nos esquecemos do que realmente queremos ou porque o levamos a sério de mais.


Percorrer um o caminho onde só temos em vista o final e, esquecer os obstáculos e a paisagem em redor não é viver. Apesar de normalmente classificarmos os objectivos como bons ou maus, estes não são nada mais do que oportunidades de aprendizagem.





Carpe diem, aproveita o momento

Maria Neto nº18

14 de dezembro de 2009

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"Chorei porque não tinha sapatos nos pés, até que vi um homem sem pés"

Esta frase faz-nos perceber que as nossas vidas podem mudar quando nos tornamos mais cientes de todas as coisas positivas que possuímos, cada um é um ser abençoado que necessita de descobrir a verdade acerca das suas vidas, vivendo com uma perspectiva mais ampla e com um maior apreço da verdade. Esta frase faz-nos perceber que temos de nos deixar de lamentações egoístas e passarmos a ser seres autênticos e principalmente verdadeiros.


Diva Oliveira

13 de dezembro de 2009

Aula sobre a Rede Conceptual da Acçao

Na última aula do dia 9 de Novembro, começa-mos por introduzir o estudo ao novo capítulo “A acção humana: análise e compreensão do agir”. Com este novo estudo aprende-mos que o ser humano é um ser racional que tem uma acção deliberada, mediata e reflexiva, enquanto o ser animal nunca ultrapassa o reflexo condicionado, estes processam-se com base em comportamentos instintos. O homem reage voluntariamente ou involuntariamente, isto é, os actos voluntários são aqueles que nós planeamos, fazemos conscientemente e temos que ter uma intenção de os levar a cabo, ao contrário dos actos involuntários que são aqueles que nós não controla-mos e não pressupõem qualquer intenção.
Resumindo, os seres humanos agem, enquanto todos os outros seres reagem. O homem age voluntariamente, que implica vontade e intenção e age involuntariamente que escapa a vontade.
No fim desta aula, estive-mos a terminar os cartazes para o Dia Internacional da Filosofia.
Natalie, nrº20

12 de dezembro de 2009

" A Filosofia não tem início no contacto com os livros; tem início no enigma que é o homem para si mesmo."

9 de dezembro de 2009

Meras recordações

"É à noite, quando o silêncio me invade, que me aqueço ao lembrar-me do teu sorriso e te vejo a correr por entre os campos onde o sol, ao longe, nos canta baixinho.

Recordo-me todos os dias dos momentos que passei contigo e onde fui tão feliz. Porque não os quero esquecer, lembro-me e relembro-me deles a cada instante em que o tempo parece parar.

Nós. Era a palavra que nos encantava, que nos fazia crer que iríamos morrer assim, bem apertadinhos, a rebolar naquele chão macio, que nos fazia cócegas e onde depois, aos nos levantarmos, o problema era sempre o mesmo: as calças de ganga ficavam esverdeadas. Sorríamos.

Agora, distantes, já sem ter a certeza de que tu ainda te lembras de mim, começo a questionar-me o que seria de mim, se o homem que me acompanha, que se encontra ao meu lado, fosses tu."

2 de dezembro de 2009

Amar a vida

"Cartas de amor. Um amor tão grande que preenche toda a vida. Porque amar é saber sentir, porque amar é manter uma amizade durante uma vida, porque amar é assim: querer o amor de alguém.

Cadernos do início da nossa vida escolar. Aprender a escrever. Letras miudinhas, meio tortas, mas feitas com jeitinho. Aprender a ler. Palavras destorcidas, mal ditas, mas com jeitinho. Aprender a aprender. Sorrir tão facilmente e caminhar de mão dada com os inúmeros amigos, feitos num segundo, que se tem e que, tão lamentavelmente, se perdem com o tempo.

Fotografias. Olhar para elas e ver-me ali, tão doce, tão criança, tão feliz. Descobrir a minha vida através delas. Redescobrir hábitos, gestos e palavras, através delas. Sim, as fotografias falam. Eu sei.

Recordo. Recordo todo este passado diariamente, ele é o meu presente e a certeza que, no futuro, o irei recordar com mais intensidade.

Porque me é importante tudo isto, porque não me imagino a perder o contacto físico com aqueles papéis já amarelados, com aquele início de vida onde se quer tanto aprender, com aquelas fotografias que mostram todos os passos da minha existência. Porque me é importante. Sinto que é o passado a minha vida e que me fará falta se o perder e que, parte de mim, acabará por se desmoronar.

É o amor. O amor sempre presente.
Ama-se alguém ou ama-se a vida, mas ama-se."

1 de dezembro de 2009

No passado dia 26 de Outubro, tivemos mais uma aula de Filosofia com a professora Diana.
Estivemos a acabar a apresentação dos trabalhos Power point realizados no âmbito da ficha que a professora nos entregou no passado dia 15 de Outubro.
Com a realização dessa ficha, ficamos a conhecer melhor o que era a Filosofia, e o que era viver sem ela para René Descaretes e Bertand Russel.
Duarante o decorrer da apresentação dos trabalhos, um dos grupos tinha a segunda melhor magem que retratava a filosofia, o pensador de Rodin.
Esta imagem mostrava um homem nu, preso, a pensar sobre o seu punho.
O pensador de Rodin simboliza o solipsismo, isto é, que precisava de estar só para se libertar do que é mentira e falsidade.
o facto negativo é que este pensamento sem ser partilhado não têm sentido.

José Guimarães 10ºE
Será que temos condições para podermos tomar decisões verdadeiramente livres?

Na minha opinião, nunca podemos tomar decisões verdadeiramente livres, isto porque, não estamos sozinhos no mundo e como tal, tudo o que fazemos interfere directa ou indirectamente com a realidade dos outros.
Como abordámos anteriomente, antes de cada decisão, passamos por um conjunto de reflexões e ponderações que têm como objectivo avaliar o impacto de cada uma das nossas acções, nao só na nossa vida, mas também, na vida dos que nos rodeiam e, apesar dos nossos actos serem apoiados pelos nossos desejos e tentaçoes, existem sempre coisas que nos fazem duvidar da nossa própria vontade.

Desta forma, posso concluir que não temos condições para tomar decisões verdadeiramente livre na medida em que, as nossas decisões são influenciadas não só, pela nossa realidade, mas também, pla realidade doa outros.