10 de fevereiro de 2010

Encontro-me em Marrocos, são 14h e 32 minutos. Este é um país localizado no noroeste de África onde um dos seus limites é o estreito de Gilbraltar, a sul encontrasse o deserto Saara Ocidental, território que lhes pertence. A capital é Rabat. - “Isto não significa coelho em Inglês?? Que nome giro para uma capital” Esta cidade foi fundada em 1150 pelo sultão Almóada Al Abd, “este livro fala “bué” deste país, vou comprá-lo para aprofundar os meus conhecimentos.” No livro diz que: “O Palácio Real e a Mesquita Real situam-se em Rabat, assim como a Kasbah de Odaia, algo semelhante a um cortiço, com residências brancas de janelas azuis, portas decoradas e pequenas ruelas onde poucas pessoas transitam.
Em Rabat também se encontra o Mausoléu de Mohamed V (concluída em 1971), na parte oposta a Torre de Hassan, onde estão as tumbas do Rei marroquino e de seus dois filhos.
Rabat não é tão exótica quando Marrakech e Fez, mas é um lugar cheio de histórias e tradições milenares.”
“O que irei visitar?? Há tanto por onde escolher…”
“Vou começar pela Torre Hassan.”
Esta torre é o minarete de uma mesquita incompleta aqui em Rabat. Iniciada em 1.195 dC, esta foi destinada a ser o maior minarete do mundo junto com a mesquita. Em 1199, Sultan Yacoub al-Mansour morreu e construção da mesquita ficou parada. A torre só atingiu 44 m, cerca de metade dos seus destinados 86 m de altura. O resto da mesquita também foi deixada incompleta, com apenas o início de várias paredes e colunas que estão a ser construídas. A torre, feita de arenito vermelho, junta com os restos da mesquita e do Mausoléu de Mohammed V moderno. Este livro é uma mais valia sem ele estava feito. Já que visitei um monumento e por sinal muito bonito, vou parar para jantar e ler um pouco sobre a cultura deles.
No Restaurante Marroquino, 18h e 21 minutos: “O que é bom come-se aqui!” – “Quero ver isso, vai ser bom provar comida daqui.”
“Meu senhor traga-me um de TAJINE (Trata-se de um estufado de borrego (ou frango) em escabeche. A sua variante com peixe chama-se "hout"). E uma de HARIRA (É uma sopa rica de lentilhas), o que é que será isto??”
Estou aqui a ver que a cultura destes “tipos” são varias numa só. Que estranhos.
Neste livro diz: “A cultura marroquina é uma mistura de cultura africana, Europeia e muçulmana. É uma cultura ancestral, mas muito misturada em algumas questões dos nossos dias. A mulher não possui muitas liberdades na cultura muçulmana, contudo, pouco a pouco, com a influência do Ocidente, tudo está a mudar.”
Esta cultura é muito estranha para mim é muito diferente, “Cultura Ancestral! O Que é que é isso?? Uma cultura dos astros só pode.”

“Esta é uma cultura totalmente distinta a qualquer cultura que possamos encontrar na Europa. De qualquer maneira, as pessoas não são muito fechadas, e se for uma pessoa respeitável e com uma mente aberta, não tardará a fazer amigos entre a população local.Assim sendo poderão convidar-te a comer em casa, sendo que, se tal acontecer, algo que terás que fazer antes de entrar numa casa marroquina, é descalçar os sapatos. Também levar uma oferta é um costume típico em Marrocos.Na cidade, é costume haver uma espécie de pastéis ou açúcar com brindes, enquanto que no campo, é comum levarem frango vivo como brinde ou oferta.Ser convidado a comer numa casa marroquina, é o melhor passo que pode dar para conhecer a sua cozinha/ gastronomia e a sua cultura. Em Marrocos é comum comer-se com as mãos. “Será que lavam as mãos pelo menos??”.
Se comer com as mãos, deves fazê-lo com a mão direita, pelo que a mão esquerda é a que se usa no banho.Infelizmente, a maioria dos visitantes vê a sua entrada proibida nas mesquitas, um lugar sagrado para os muçulmanos e no qual somente podem entrar muçulmanos. Noutras partes do mundo, entrar numa mesquita não é problema, aqui, é.À margem das mesquitas, a maioria dos monumentos podem ser visitados pelos turistas, e a entrada é até gratuita.Marrocos é um país muito religioso e é considerado como o menos árabe dos países árabes.Muitos dos seus cidadãos são de origem berbere.”
“Ao menos são hospitaleiros e pessoas simpáticas, por cá não há muito disso, estou tão entretido a ler sobre a cultura deles que até me esqueci de comer. Vamos lá provar isto!”
“Que delicia! Bem dizia aquele provérbio: “Os nomes mais esquisitos, são os que sabem melhor”.
Vou agora de volta para o Hotel, ansioso para ver o que me espera amanhã…
Miguel Rodrigues Nº 19

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