Para ser sincera, considero-me uma aprendiza da Filosofia.
Confesso que, nas primeiras aulas, me sentia de certo modo desconfortável com a disciplina, não só por ser algo inteiramente novo para mim mas também porque não me sentia à vontade em partilhar as minhas opiniões e pensamentos com a turma. Contudo, à medida que o ano foi passando, fui aprendendo novos conceitos e deparando-me com novos desafios da vida. Sinto que cresci, não apenas no campo da Filosofia mas também enquanto pessoa.
Durante todo este tempo, aprendi que o mais importante da vida não é a beleza exterior, o superficial ou o instinto, e que não são os bens materiais que fazem de nós pessoas mais ou menos ricas. Aquilo que realmente importa e nos define enquanto seres humanos é a beleza interior, o profundo e a nossa própria consciência. Os valores que nos incutem, os sentimentos por aquilo que mais nos inquieta e os pequenos momentos que nos proporciona vida são a nossa verdadeira riqueza interior e os responsáveis pela nossa felicidade.
A Filosofia transformou-me num ser mais puro, levou-me ao encontro das mais complexas questões da vida e penetrou no mais profundo da minha alma.
Há uns meses atrás, descobri o verdadeiro sentido da palavra Filosofia. Hoje, vivo em busca do meu próprio sentido.
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